O novo salário mínimo nacional passou a ser de R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior de R$ 1.412. O reajuste, de 7,5%, inclui a reposição da inflação acumulada pelo INPC (4,84%) e um ganho real de 2,5%, seguindo a política de valorização estabelecida pelo Governo Federal.
O aumento impacta diretamente cerca de 59 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores formais, aposentados, pensionistas do INSS, beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e do Seguro-Desemprego. Além disso, o reajuste afeta também o Abono Salarial (PIS/PASEP), que é calculado com base no novo piso.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o aumento do salário mínimo representa um impacto anual de cerca de R$ 49 bilhões nas contas públicas, principalmente devido ao reajuste de aposentadorias e benefícios sociais. Apesar disso, especialistas apontam que o aumento contribuirá para aquecer a economia, uma vez que grande parte do valor será direcionada ao consumo.
A política de reajuste do salário mínimo, válida até 2030, prevê aumentos baseados na inflação e no crescimento do PIB, com ganhos reais limitados entre 0,6% e 2,5% ao ano. O governo reforçou que o ajuste foi planejado de forma responsável, respeitando o equilíbrio fiscal e buscando garantir maior poder de compra para os trabalhadores.
O novo salário mínimo representa mais do que um ajuste econômico; é um instrumento essencial de redistribuição de renda, que impacta diretamente a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
