Papa Francisco pede que governantes cristãos perdoem dívidas de países pobres durante Angelus de Ano Novo

Foto: Vatican Media.

No tradicional Angelus do dia 1º de janeiro, celebrado na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco fez um apelo direto aos governantes cristãos de todo o mundo: que considerem o perdão das dívidas externas de países pobres. A mensagem, marcada por um tom de esperança e compaixão, reforçou a importância da solidariedade e da responsabilidade social no cenário global.

O Papa destacou que muitos países enfrentam realidades econômicas devastadoras, agravadas por crises políticas, sociais e ambientais. Segundo ele, o peso das dívidas impede que essas nações ofereçam melhores condições de vida para seus cidadãos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.

“Neste início de ano, peço aos governantes cristãos que considerem, com seriedade e generosidade, o perdão ou, ao menos, a redução das dívidas dos países mais pobres. Isso não é apenas uma questão econômica, mas uma expressão concreta de fraternidade e justiça” — afirmou Francisco.

Além do pedido relacionado às dívidas, o Santo Padre reforçou a mensagem central do Dia Mundial da Paz, celebrado em 1º de janeiro pela Igreja Católica, destacando a importância de ações concretas para a construção de um mundo mais justo e pacífico.

O pontífice também alertou para os desafios contemporâneos, como os conflitos armados, a crise climática e as desigualdades sociais crescentes, pedindo que líderes mundiais atuem com responsabilidade, colocando o bem comum acima de interesses particulares.

A mensagem de Francisco ressoou entre os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, que ouviram atentamente suas palavras e acompanharam o momento com orações e aplausos.

Com esse apelo, o Papa reforça seu compromisso com as causas sociais e sua liderança espiritual, buscando sensibilizar autoridades e inspirar mudanças efetivas para um mundo mais humano e solidário neste novo ano que se inicia.

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