Projeto intitulado Rede Mira – Mulheres e Identidades Restauradas por Apoio, com a temática “Quem cuida de quem cuida?”, tem o objetivo de trazer visibilidade para os desafios diários que as mães atípicas enfrentam. A iniciativa oferece apoio a mães atípicas através de rodas de escuta com terapeutas comunitárias e psicólogos, além de incentivar o empreendedorismo adaptado à realidade de cada mãe.
Atualmente, a rede de apoio conta com 152 mulheres do Recife e da Região Metropolitana, e a expectativa é que o projeto seja expandido para acolher mulheres das regiões do Agreste e do Sertão. Segundo Sâmia Lacerda, fundadora e gestora da Rede Mira, o cuidado com a saúde mental ajuda a essas mães a se enxergarem novamente como mulheres, e cuidarem da saúde física e estética sem culpa.
“Essas mulheres, muitas vezes, acham que tirar 30 minutos para caminhar ou fazer a unha é pecado, que estão sendo egoístas. Quando, na verdade, estão fazendo um ato de amor por seus filhos. Porque se a cuidadora adoece, o sistema familiar inteiro adoece”. “A gente associa esse resgate da autoestima com a possibilidade de gerar renda”, afirmou.
O projeto também possui uma agenda com atividades que apoiam as mães atípicas. A primeira atividade será uma ação voltada para o autocuidado e empreendedorismo, e acontecerá no dia 24 de abril, no Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), na Ilha do Retiro. Já no dia 29 de abril, a ação será uma triagem jurídica, na sede do Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CIGI), na rua João Fernandes Vieira, 405, Boa Vista. Para essa atividade, a Rede Mira está disponibilizando 30 vagas, e as interessadas precisam entrar em contato e garantir a vaga com antecedência.
Já no mês de maio, nos dias 5, 6 e 7, será realizado o primeiro Bazar Solidário da Rede Mira, a ação acontecerá também no Sebrae.
Contato Rede Mira
Instagram: @redemulheresmira
Telefone: (81) 99729-7892 (WhatsApp) ou ligar no telefone (81) 99693-7053
E-mail: contatosomosredemira@gmail.com
A gestora ressalta que recebem muitas mensagens ao longo do dia, e pode ser que o retorno demore um pouco, mas que todas serão atendidas. As mães ao entrarem em contato, são adicionadas a um grupo de Whatsapp para que possam acompanhar as ações.
Texto: Débora Ferreira